sexta-feira, 15 de janeiro de 2010

Sobe para 14 o n° de militares brasileiros mortos no Haiti

O ministro da Defesa, Nélson Jobim, chega à base brasileira no Haiti para avaliar a situação dos militares e fornecer ao governo brasileiro informações mais precisas sobre a tragédia                       




NACIONAL





                                          foto: agencia Brasil

Em nota oficial divulgada na manhã desta quinta-feira, o Exército brasileiro confirmou que 14 militares brasileiros morreram no terremoto que atingiu o Haiti na terça-feira. Outra morte confirmada é a de Zilda Arns, fundadora da Pastoral da Criança.

Além disso, quatro militares que estavam no quartel da Minustah estão desaparecidos. De acordo com o exército, há 12 feridos, que serão repatriados para o Brasil, e outros dois militares foram evacuados para a República Dominicana.



Veja o nome dos mortos divulgados pelo Exército:

5º batalhão de Infantaria Leve, com sede em Lorena (SP):

- Bruno Ribeiro Mário (1º tenente);

- Davi Ramos de Lima (2º sargento);

- Leonardo de Castro Carvalho (2º sargento);

- Rodrigo de Souza Lima (3º sargento);

- Douglas Pedrotti Neckel (cabo);

- Washington Luis de Souza Seraphin (cabo);

- Tiago Anaya Detimermani (soldado);

- Antonio José Anacleto (Soldado);

- Felipe Gonçalves Julio (soldado);

- Rodrigo Augusto da Silva (soldado).



2º batalhão de Infantaria Leve, com sede em São Vicente(SP):

- Arí Dirceu Fernandes Júnior (cabo);

- Kleber da Silva Santos (soldado)



37º batalhão de Infantaria Leve, com sede em Lins (SP):

- Raniel Batista de Camargos (subtenente)



Gabinete do Comandante do Exército, com sede em Brasília (DF):

- Emilio Carlos Torres dos Santos (coronel).



Veja o nome dos desaparecidos divulgados pelo Exército:



Gabinete do Comandante do Exército, com sede em Brasília (DF):

- João Eliseu Souza Zanin (Coronel);

- Marcus Vinicius Macedo Cysneiros (Tenente Coronel),

- Francisco Adolfo Vianna Martins Filho (Major)

Comando da Brigada de Infantaria Paraquedista, com sede no Rio de Janeiro (RJ):

- Márcio Guimarães Martins (Major).


Terremoto

Um terremoto de magnitude 7 na escala Richter atingiu o Haiti nessa terça-feira, às 16h53 no horário local (19h53 em Brasília). Com epicentro a 15 km da capital, Porto Príncipe, segundo o Serviço Geológico Norte-Americano, o terremoto é considerado pelo órgão o mais forte a atingir o país nos últimos 200 anos.

Dezenas de prédios da capital caíram e deixaram moradores sob escombros. Importantes edificações foram atingidas, como prédios das Nações Unidas e do governo do país. No entanto, devido à precariedade dos serviços básicos do país, ainda não há estimativas sobre o número de vítimas fatais nem de feridos. O Haiti é o país mais pobre do continente americano.


Morte de brasileiros

A fundadora e coordenadora internacional da Pastoral da Criança, Organismo de Ação Social da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB), Zilda Arns, e militares brasileiros da missão de paz da ONU morreram durante o terremoto no Haiti.

O ministério das Relações Exteriores do Brasil anunciou que o país enviará até US$ 15 milhões para ajudar a reconstruir o Haiti após o terremoto que devastou o país nesta terça-feira. Além dos recursos financeiros, o Brasil doará 28 t de alimentos e água para a população do país. A Força Aérea Brasileira (FAB) disponibilizou oito aeronaves de transporte para ajudar as vítimas.

O Brasil no Haiti

O Brasil chefia a missão de paz da ONU no país (Missão das Nações Unidas para a Estabilização no Haiti, ou Minustah, na sigla em francês), que conta com cerca de 7 mil integrantes. Segundo o Ministério da Defesa, 1.266 militares brasileiros servem na força. Ao todo, são 1.310 brasileiros no Haiti.
A missão de paz foi criada em 2004, depois que o então presidente Jean-Bertrand Aristide foi deposto durante uma rebelião. Além do prédio da ONU, o prédio da Embaixada Brasileira em Porto Príncipe também ficou danificado, mas segundo o governo, não há vítimas entre os funcionários brasileiros.



Fonte: noticias.terra.com

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