No dia 27 de junho de 2007, na maior operação policial da história da cidade, 1.350 homens, 150 deles da Força Nacional de Segurança, subiram o Complexo do Alemão para oito horas de confronto. Oficialmente, 19 pessoas morreram. Treze foram recolhidos pela própria polícia e seis foram deixados à noite em uma van, em uma rua da Penha. Apesar do número divulgado pela polícia, estudos de entidades de Direitos Humanos apontaram que a quantidade de vítimas fatais passou de 30. Todos os mortos seriam bandidos, mas um informe da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB) denunciou que onze não tinham relação com o tráfico. Em outra investigação sobre os abusos cometidos, relatório pela Secretaria Especial dos Direitos Humanos da Presidência da República (SEDH) revelou que houve execuções durante a operação.
Além dos mortos, oito pessoas ficaram feridas. Foram apreendidos três fuzis, uma submetralhadora, cinco pistolas, um carregamento de dinamite em gel e duas metralhadoras. Ainda foi apreendida uma ponto 50, arma capaz de derrubar aviões e furar as viaturas blindadas, os caveirões. Para chegar ao Areal, quartel-general do tráfico do Alemão, a polícia infiltrou no morro, na véspera, nove atiradores de elite. Eles foram encarregados de abrir caminho para os pelotões de policiais. Com o tiroteio, oito escolas fecharam e 4.600 crianças ficaram sem aulas. Na época, o secretário de Segurança, José Mariano Beltrame, qualificou a ação como precisa. "Foi uma grande operação. O remédio para aquela comunidade é amargo, maas não é por isso que não vamos agir".
fonte:extra.globo.com
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