quarta-feira, 24 de março de 2010

DEPUTADO MENDONÇA PRADO DEFENDE PARALIZAÇÃO DA PM, CASO PEC 300 NÃO SEJA APROVADA





 
A Frente Parlamentar em Defesa dos Policiais e Bombeiros Militares (Fremil) definiu, em reunião realizada nesta terça-feira, dia 23, na Câmara dos Deputados que, no próximo dia 6, haverá uma mobilização nacional em Brasília, e no dia 20 manifestações em todos os estados, com caminhadas pelas ruas para pressionar a votação da PEC 300, que cria um piso nacional para a categoria. Se mesmo assim ela não acontecer, eles tomarão uma medida mais drástica, como, por exemplo, uma paralisação, como é defendida pela deputado federal Mendonça Prado (DEM).



Em discurso no evento, o deputado foi bastante aplaudido quando defendeu a ideia, caso a PEC 300 não seja votada. "Meu apelo é que a discussão não seja partidarizada. Não é uma ação de autoria de nenhum partido político, mas dos representantes do povo brasileiro com acento nesse parlamento. Se a Mesa diretora parou a votação, o certo é os policias pararem suas atividades para mostrar ao Congresso a importância da categoria para a sociedade", afirmou Mendonça.



O parlamentar acrescentou que há a possibilidade de vencer e não é justo que a Mesa Diretora tenha interrompido a votação. "Isso é um golpe que está sendo dado na PEC 300 e nas polícias e bombeiros militares do Brasil. Estamos aqui frustrados porque trabalhamos e queremos aprovação dessa matéria".



A PEC 300 foi votada no Plenário da Câmara dos Deputados no dia 2 de março, logo após a manifestação de policiais em Brasília, mas não foram votados os destaques. Três destaques, de autoria da base governista estão preocupando os policiais e os deputados da Fremil porque podem inviabilizar a PEC 300. Um deles exclui os valores nominais de R$3.500,00 e R$ 7.000,00 da PEC.



O segundo tenta retirar a responsabilidade da União em complementar os salários através da criação de um fundo nacional, assim ela se torna inconstitucional porque fere a cláusula pétrea do pacto federativo. O terceiro tenta tirar o prazo de 180 dias para a lei entrar em vigor. "Vamos impedir que esses destaques sejam aprovados", afirmou o deputado federal Capitão Assumção (PSB/ES).




fonte:absmse

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