Data: 01/04/2010 às 14h55 Paralisação de policiais militares já alcança João Pessoa e municípios do interior Tendência é de que unidades do Sertão também recolham as viaturas. Por: Redação/ParaibaemQAP
A paralisação de policiais militares iniciada na última sexta-feira (26), em Campina Grande, já alcança vários batalhões do estado. Há informações de que 1º BPM e o 5º BPM, sediados em João Pessoa, já aderiram à mobilização dos policiais. Militares do 7º BPM (Santa Rita) e da 4ª Companhia de Cabedelo também recolheram suas viaturas. De acordo com o deputado federal Major Fábio (DEM/PB), que está apoiando a causa, a tendência é de que os batalhões do Sertão do estado também se unam aos demais. A paralisação é apenas referente aos trabalhos com viaturas. Todos os policiais de plantão estão nos seus respectivos quartéis, à disposição dos comandantes. ParaibaemQAP Data: 31/03/2010 às 21h44 [Editoral] Oficiais e praças protagonizam um dia histórico na Polícia Militar da Paraíba ParaibaemQAP faz uma homenagem a PMs que não deixam dúvidas: a corporação é composta por homens e mulheres de respeito e gratidão. Por: Redação/ParaibaemQAP Quarta-feira, 31 de março de 2010. Sem medo de errar: hoje é um dia para ser eternizado na história – e na memória – da Polícia Militar da Paraíba. Conclua a leitura e saiba por quê. Quem é militar sabe o quanto oficiais (coronéis, majores, capitães, tenentes...) e praças (sargentos, cabos, soldados...) estiveram distantes durantes esses 178 anos da corporação paraibana, quando o assunto é mobilização, paralisação, reivindicação. Sempre que uma parte – na maioria das vezes os praças – levantava a voz para solicitar algo de melhor, a outra vertente – os oficiais – sempre se fazia intocada, indiferente. “O direito do subordinado não sensibilizava a ‘arrogância’ do superior”. Várias, incontáveis, inesquecíveis foram as vezes em que apenas os policiais de maior patente gozavam o desfecho triunfante de uma pendenga com o Estado, enquanto que a massa militar de menor graduação amargava a derrota de um grito sem eco. Isso sem falar nas punições... Mas este último dia de março/2010 foi diferente. “Pela primeira vez na história da Polícia Militar da Paraíba”, como disse um policial a este site, “nunca se viu oficias da mais alta patente seguir uma paralisação iniciada pelos praças. É um fato histórico, pode anotar.” O ParaibaemQAP anotou. E notou que na face do oficialato de Campina Grande paira a imagem de desgaste. É como se aquela distância entre as partes não tivesse mais razão de ser, já que os problemas vividos por toda a corporação atingem, no fim, todos os que vestem a farda da ‘briosa’. Seja com divisas ou estrelas. No final do primeiro trimestre do ano 2010, a grande maioria (senão todos) dos oficiais de mais alta patente que comandam o policiamento de Campina Grande e região seguiram para a capital paraibana, para anunciar seus cargos “à disposição do governo”. Um ato de coragem, bravura e – mais que tudo – companheirismo. A paralisação, iniciada pelos praças e intitulada de Polícia Legal, parecia morrer sufocada no poder dos coronéis. Mas não foi. Num ato histórico da PMPB, o 2º BPM e o 10º BPM, ambos sediados em Campina Grande, ressoaram o grito de liberdade que partiu dos [quase] nunca ouvidos pracinhas. Não importa o que resultará disso tudo. A Polícia Militar da Paraíba já pode bater no peito e dizer que, pelo menos em parte, ela é composta por homens e mulheres dignos de respeito. E de gratidão. ParaibaemQAP
fonte:celprpaul.blogspot.com
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