Falta do que fazer aliado a falta de conhecimento sobre o assunto
SERGIPE
Professora da UFS faz denúncia no MPE e "exige" que COE retire a imagem da caveira pintada no muro do comando localizado na Atalaia.
"Estou indignada com a imagem pintada no muro do Comando de Operações Especiais ( COE - Polícia Militar) de Aracaju, cuja sede fica na Av. Hildete Falcão Batista, s/n. Atalaia. Aracaju/SE. A figura é uma caveira entre duas armas. Reclamo e exijo que retirem esta imagem como símbolo do COE, pois segundo pesquisado no site da Polícia Militar do Estado de Sergipe, a missão do COE é: "Nossa visão: ser um referencial de excelência em intervenções policiais especializadas e orgulho da sociedade sergipana. Nossa missão: realizar a gestão integrada de eventos de defesa social de alto risco e atuar na repressão qualificada da criminalidade organizada, proporcionando um ambiente seguro em Sergipe. Nosso negócio: promover e preservar a paz social por intermédio de ações táticas especiais. Nossos valores: credibilidade, humanização, crescimento, participação e respeito."
Já o símbolo da caveira, sabemos que remete diretamente a morte, a veneno, a perigo, a piratas. O que não condiz com o que o COE "diz" ser sua missão e que esperamos, como cidadãos, que seja, de fato, sua missão. Dessa forma, o símbolo da caveira precisa ser retirado urgentemente do muro do COE, pois só excita o terror sem nenhuma necessidade e adequação à função da Polícia Militar."
Já o símbolo da caveira, sabemos que remete diretamente a morte, a veneno, a perigo, a piratas. O que não condiz com o que o COE "diz" ser sua missão e que esperamos, como cidadãos, que seja, de fato, sua missão. Dessa forma, o símbolo da caveira precisa ser retirado urgentemente do muro do COE, pois só excita o terror sem nenhuma necessidade e adequação à função da Polícia Militar."
Essa foi a denúncia feita ao Ministério Público pela professora da Universidade Federal de Sergipe Márcia Baltazar.
Sobre a denúncia, a Ouvidoria do MPE declarou que:
"Os símbolos contendo a imagem de um crânio, trespassando por uma adaga ou faca, foram adotados em unidades especiais militares diversas, inclusive em outros países, por alegadas razões históricas, segundo as quais significam a derrota da morte. A questão, no que diz à unidade mencionada pela Manifestante, há que ser analisada pelo órgão de execução detentor de atribuições de fiscalização da atividade policial."
Via facebook/istoesergipe
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