sábado, 16 de outubro de 2010

Por 3 a 2, capitão Samuel e os sargentos Vieira, Edgar e Prado foram absolvidos

Expectativa e apreensão. Assim foi o sentimento dos quatro policiais militares que foram julgados na manha desta sexta-feira, acusados de motim.

O capitão Samuel Barreto, sargentos Jorge Vieira, Edgar Menezes e Alexandre Prado, foram absolvidos por 3 votos a 2, da acusação de motim, quando da realização do movimento tolerância zero, realizado pelas famílias dos militares.

O julgamento que teve inicio por volta das 9 horas de hoje no Fórum Gumercindo Bessa, chegou ao final, pouco mais das 13 horas com o veredicto de inocência para os 4 PMs. Os Tenentes-coronel Cezar e Biele, e o major Cruz, votaram pela inocência dos policiais, enquanto o Juiz Diógenes Barreto e o major Bispo, foram a favor da condenação.

Alguns policiais que estiveram acompanhado o julgamento, se mostraram surpresos com o voto dado pelo major Bispo. “Nós não entendemos como um colega e irmão de farda, vota pela condenação de alguém que não cometeu crime e que foi julgado por ter ajudado a melhorar o salário, inclusive o dele”, desabafou o policial que pediu para não ser identificado com medo de represálias.

Durante a audiência de julgamento, centenas de policiais foram prestar solidariedades aos companheiros. O deputado federal reeleito Mendonça Prado (DEM), também se fez presente.

Fonte: Munir Darrage - Faxaju


Militares absolvidos por 3 a 2

O julgamento terminou agora a pouco na 6ª Vara Criminal da Justiça Militar do Fórum Gumercindo Bessa

Terminou por volta das 13h desta sexta-feira, 15, o julgamento dos militares Samuel Barreto, Jorge Vieira, Alexandre da Silva Prado e Edgar Menezes acusados de crime de motim. Eles lideraram o que é considerado o maior movimento de mobilização da categoria, o `Tolerância Zero´. O julgamento que demorou quase cinco horas resultou na absolvição dos policiais por 3 a 2 votos.

Antes de começar o julgamento dos quatro militares líderes do Movimento Tolerância Zero, que são acusados de crime de motim, na 6ª Vara Criminal da Justiça Militar do Fórum Gumercindo Bessa, o sargento Edgar Menezes fez questão de conversar com a equipe do Portal Infonet e dizer que estava confiante no resultado da sentença. Acompanhado da esposa, o sargento criticou o julgamento e afirmou que não houve crime de motim.

“Estou com a minha cabeça erguida perante a minha família e aos meus companheiros de classe. O que existe aqui é um momento antidemocrático, onde o militar não é considerado gente, não pode reivindicar melhorias, tudo isso fruto de uma legislação ultrapassada, anacrônica e arcaica”, critica o sargento.

O advogado dos militares, Márlio Damasceno, foi enfático ao dizer que nunca existiu o crime e que os militares estavam na luta por melhores condições salariais e de trabalho da classe. “Não houve o crime porque os militares estavam de folga quando da realização das assembléias e passeatas. Além disso, eles estavam desarmados, sem farda e fizeram sua manifestação de forma pacífica e ordeira, sem desrespeitar qualquer autoridade”, enfatiza o advogado.

O sargento Jorge Vieira ressalta que além do julgamento os militares estão sofrendo perseguição por conta de terem lutado por melhores condições de trabalho. “Coloco tudo na conta do Governo do Estado. Tudo que de ruim aconteça aqui hoje vai para a conta do governo, que nos humilhou por conta da luta por melhores condições de salário e condições de trabalho”, pontua.

O deputado federal Mendonça Prado também acompanha o julgamento e declarou que apóia o movimento dos militares. “Antes tinha uma relação que não era tão próxima, mas agora acompanho todas as ações que dizem respeito à categoria”, diz.

O julgamento dos policiais Samuel Barreto, Jorge Vieira, Alexandre da Silva Prado e Edgar Menezes começou por volta das 9h desta sexta. A pena prevista era de 12 anos e a perda do cargo.

Fonte: Kátia Susanna - Infonet

Sargento Prado agradece apoio recebido

O sargento da Policia Militar, Alexandre Prado, julgado na manha desta sexta-feira, acusado de crime de motim, disse estar feliz e com a consciência tranqüila, ao receber o veredito de 3 a 2, dando a sua absolvição.

Sargento Prado foi um dos lideres da policia militar acusado de ter participado do movimento tolerância zero. “eu quero agradecer primeiro a Deus, aos juizes que nos absolveram, aos advogados Sérgio Bezerra e Marlio Damasceno, à defensoria pública pelo brilhantismo do dr. Jorge Valença e aos policias e bombeiros militares que nos apoiaram”, disse.

Prado disse que essa vitória não foi dos PMs que foram julgados, e sim “de todos os PMS e BMs e também da secretaria de segurança pública e principalmente da sociedade”, explicou ele.



fonte: clicksergipe via faxaju

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