segunda-feira, 17 de novembro de 2014

Policiais militares de Sergipe comemoram o fim do pré-caju













Os policiais militares de Sergipe na sua maioria que são os praças estão pulando de 
alegria literalmente, como mostra a charge de Clecio Barroso depois de circular na mídia
Sergipana a suspensão do pré-caju 2015.

Nós do blog heróis de farda sabemos o motivo, mas procuramos ouvir pessoalmente alguns 
militares para saber mais e publicar para nossos leitores não policiais saberem que não somos
contra o pré-caju, e sim contra a maneira como ele é realizado, ou era, tendo prioridade total.

Bairro onde é realizado o pré-caju... seguro, restante da cidade... segurança fragilizada

 A cidade ficava fragilizada na segurança em detrimento da segurança do pré-caju pois mesmo o comando colocando policiamento extra (policiais de folga) na região do evento os policiais que não eram escalados no local ficavam numa escala exaustiva tendo que dobrar serviço para dar conta dos dois policiamentos em intervalos de 12 horas , então os policiais cansados, no dia que eram escalados nos bairros procuravam evitar desgastes como rondas ostensivas e abordagens a suspeitos tentando descansar se recuperando ou se preservando para um ou outro serviço, era notório a escassez de viaturas nas ruas durante os dias do evento e o aumento de arrombamentos a residências, estabelecimentos comerciais e roubos.

Aumento no número de atestados médicos apresentados a junta militar de saúde na segunda-feira

Alguns policiais não aguentavam o estresse da carga de trabalho e terminavam apresentando problemas de saúde como pressão alta e até psicológico, mas o mais comum era o atestado por doação de sangue uma estratégia que além de ajudar pessoas enfermas livrava o policial da indesejada escala extra.

Ah, mas o PM ganhava pra isso

Sim, numa festa que movimentava milhões, inclusive verba pública, um simples policial militar, mas  que garantia a segurança do folião, não poderia trabalhar sem receber uma gratificação, mesmo sendo a menor paga aos trabalhadores envolvidos com a segurança da festa.
O que sempre perguntamos, é justo um policial militar ganhar algo entre 75 e 90 reais pra ser obrigado a trabalhar 8 ou 10 horas de policiamento a pé? é justo um policia militar trabalhar e não poder ir a este maravilhoso evento com a família , pois ele estará trabalhando e se estiver de folga, no outro dia fatalmente estará entrando cedo no serviço?

 Os policiais militares eram processados como criminosos quando faltavam ao evento

A 6ª vara criminal chegou a abrir mais de 200 processos contra militares que faltaram ao serviço extra na prévia carnavalesca nos últimos anos, quem não apresentou uma boa justificativa foi acusado de motim e punido com prisão.

segunda-feira, 10 de novembro de 2014

Agente de trânsito é presa, processada e condenada ao tentar fazer cumprir a lei

Rio


"Todos são iguais perante a lei..."diz a constituição federal
brasileira, ou pelo menos deveria ser assim








Tudo começou em 2011 quando a agente de trânsito Luciana Silva Tamburini teve um desentendimento com 
o juiz de direito João Carlos de Souza Correa em uma blitze da lei seca, o juiz estava sem CNH e com o carro sem placas no momento da abordagem, informado das infrações que cometera e de que teria o carro apreendido alegou não saber da situação, logo recebeu uma rápida aula de direito de 
   trânsito, sendo informado de que a ninguém é dado o direito de não ser punido por desconhecer a lei o juiz teria se irritado gerando uma discussão, logo deu voz de prisão a Luciana por desacato alegando que ela teria debochado do mesmo.


Luciana também processou o juiz por constrangimento e situação vexatória, mas... quem diria, Luciana perdeu a ação e foi condenada a indenizar o juiz em 5.000 reais.